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De olho no assunto

Maioria dos casos de violência sexual no MS ocorre dentro de casa

A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) já realizou neste ano aproximadamente 140 investigações de violência sexual contra crianças e adolescentes em Campo Grande/MS. O que causa mais indignação é que 70% das ocorrências aconteceram dentro da própria casa das vítimas, envolvendo pais, padrastos, primos e tios. Se condenados, os agressores – que têm a confiança das vítimas e se aproveitam de sua fragilidade – podem pegar até 15 anos de prisão. De acordo com estatísticas do SOS Criança, no primeiro semestre de 2011 foram realizadas 97 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Estado.
Correio do Estado – 11 de junho

RN não cumpre lei que obriga divulgação de canal de denúncias

No Rio Grande do Norte, mesmo com a ausência de indicadores confiáveis, basta um olhar mais atento para perceber que a violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema social grave que ainda tem merecido pouca atenção. Em Natal, por exemplo, a lei n° 6.016, publicada no dia 3 de junho de 2010 e que estabelece a obrigatoriedade de confecção de material publicitário divulgando o Ligue 100 e sua exposição em transportes coletivos (além de táxis e micro-ônibus), não vem sendo cumprida. Realmente, é algo a se lamentar, uma vez que em todo o país – segundo estatísticas recentes – 25% das mulheres e 20% dos homens já sofreram algum tipo de violência sexual na infância ou adolescência.
Tribuna do Norte – 12 de maio

Projeto ensina autoproteção a crianças e adolescentes

A melhor forma de se prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes é ensinar “o que é” e “o que se pode fazer diante de uma situação dessas”. Esse é o foco do Projeto de Autoproteção de Crianças e Adolescentes Frente às Violências Sexuais, promovido pelo Centro de Empoderamento e Proteção à Infância Brasileira (Cepib) e que teve início no segundo semestre de 2010. Para a organização, a capacitação das próprias crianças e adolescentes para que saibam se defender é algo fundamental. Além de ser uma iniciativa inovadora, o projeto de autoproteção tem como diferencial o fato de ser elaborado com a participação de várias ONGs, com todo o amparo prático e teórico.
Tribuna do Norte – 6 de junho

Apoio da mídia é fundamental nos casos de violência sexual

Realizado em Teresina, o debate Mídia e Dignidade da Pessoa Humana visou sensibilizar a mídia com relação ao tratamento dado a crianças e adolescentes em situação vulnerável. A importância do respeito e de uma linguagem especial para preservar as vítimas nos meios de comunicação foi o principal assunto tratado. Além de se buscar uma padronização não-prejudicial em relação à imagem, terminologia e abordagem jornalística, também foi debatida a necessidade de construção de uma rede de engajamento da imprensa em prol dos direitos das crianças e adolescentes.
O Dia – 28 de maio

 

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