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Pesquisa aponta para escassez de mão de obra
Pesquisa realizada no final de 2010 pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística) apontou a falta de mão de obra qualificada, de veículos e de infraestrutura como os principais gargalos do setor de Transporte Rodoviário de Cargas no país.
Por meio de seu Departamento de Custos Operacionais e Estudos Técnicos (DECOPE), a empresa ouviu cerca de 400 empresas transportadoras. A falta de mão de obra qualificada foi apontada por 42,7% dos empresários como o maior limitador para atender às necessidades do setor.
"Como falta interesse do jovem em seguir a profissão de motorista, falta mão de obra, o que acaba encarecendo o valor do transporte. O problema é que, em 2012, o preço dos caminhões irá aumentar de 8% a 20%, resultando em um custo muito maior", diz Lauro Valdivia, assessor técnico da NTC & Logística.
Outros problemas citados foram ausência de capital para investimento, má infraestrutura nas estradas, portos e aeroportos e falta de veículos e equipamentos.
Desafios – Assim como os demais setores produtivos do Brasil, o transporte de carga deve enfrentar grandes desafios nos próximos anos, sendo o mais preocupante a necessidade de atração de cerca de 120 mil pessoas por ano para a profissão de motorista.
Apesar das dificuldades, 65,8% das empresas acreditam que estão preparadas para atender a demanda prevista e, para isso, 45,8% pretendem investir em caminhões.
Outro destaque na pesquisa é a recomposição do frete. Apesar do cenário favorável, a pesquisa detectou que o frete cobrado ainda continua 14,15% abaixo do custo. “Evidentemente, o reajuste de 14,15% é apenas o mínimo desejável para equilibrar receitas e despesas e perdas acumuladas”, explica Neuto Gonçalves dos Reis, assessor técnico da NTC. “É preciso, também, assegurar lucros que possibilitem os indispensáveis investimentos futuros”.
Signatária do Pacto Empresarial, há 48 anos a NTC & Logística representa as empresas de transporte de carga e logística em todo o Brasil. Constituída por mais de três mil empresas associadas, a entidade defende a categoria junto a órgãos e autoridades governamentais, a fim de informar as deficiências e discutir melhorias para o setor. (Fonte: G&A Comunicação Empresarial)
Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link abaixo:
http://www.ntcelogistica.org.br/arquivos/tecnicos/PSE2011.pdf
