Em março de 2007, a Veracel integrou um importante grupo de empresas do setor de celulose que abraçou o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Hoje, com quase três anos de adesão ao Pacto Empresarial, a empresa encontra-se ainda mais engajada com a causa, sendo uma das grandes apoiadoras do Programa Na Mão Certa no ano de 2009.
Atuante em regiões de poucas oportunidades e grandes carências sociais, a Veracel adotou o Programa Na Mão Certa como parte integrante e permanente de seu programa de Responsabilidade Social Empresarial. Ao lado de ações de educação, saúde e geração de renda, as ações de enfrentamento à exploração sexual fazem parte de uma estratégia da empresa para contribuir para a promoção da qualidade de vida em todas as regiões em que possui influência.
Para a empresa, além de uma ação social, o apoio ao Programa é uma forma de disseminação de boas práticas e uma tentativa de influenciar outras empresas a também se comprometerem com a causa. “Através do apoio ao Programa Na Mão Certa, incentivamos nossas empresas fornecedoras a também serem signatárias do Pacto Empresarial e buscamos garantir o engajamento nessa iniciativa”, afirma a gerente de sustentabilidade da empresa, Eliane Anjos.
Desde a assinatura do Pacto Empresarial, a Veracel busca realizar ações significativas no setor de celulose. Entre as principais está a divulgação do Programa em mídias do setor, além do treinamento e da mobilização de motoristas que prestam serviço à empresa. Em parceria com transportadoras que também apóiam o Programa, as ações educativas já alcançaram mais de 600 motoristas. Além disso, foram formados 20 multiplicadores através de oficinas. A partir da formação, os colaboradores tiveram melhor desempenho em ações de sensibilização e de distribuição de materiais informativos e educativos aos caminhoneiros.
Entre os desafios identificados pela Veracel no setor de celulose estão a articulação das empresas em prol de ações socialmente responsáveis, o fortalecimento do sistema de proteção de crianças e adolescentes em situação de risco e a transformação dos motoristas em agentes de proteção da infância e da adolescência. “Estamos buscando fortalecer os laços entre a empresa e a comunidade local, unindo esforços pela proteção de nossas crianças e jovens”, declara Eliane. Para ela, “a exploração sexual de crianças e adolescentes é uma questão social delicada, mas que precisa de enfrentamento”.