Programa Na Mão Certa

Projeto Mapear é apresentado em Simpósio de departamentos de polícia do mundo na ONU

Apresentado na sede das Nações Unidas (Nova Iorque, Estados Unidos) em evento que reuniu departamentos de polícia do mundo todo, o projeto Mapear ganhou elogios da ONU, que manifestou interesse em usar esta ferramenta de prevenção no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes para capacitar sua própria rede internacional de ONGs que atuam pela causa.

A presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Márcia Vieira, esteve entre os dias 6 e 10 de agosto na 21ª Reunião do Simpósio Internacional de Polícia (IPES, na sigla em inglês). Durante o painel que destacava boas práticas desenvolvidas por governos e sociedade civil, a metodologia para o mapeamento de pontos vulneráveis ao crime em rodovias federais foi apresentada a pesquisadores, estudiosos, policiais e juristas de 33 países de todos os continentes.

Segundo Márcia, a iniciativa, que envolve esforços conjuntos da PRF, Childhood Brasil, Secretaria de Direitos Humanos e OIT — Organização Internacional do Trabalho, foi bastante comentada no evento. Elogios vieram do departamento de segurança nacional dos Estados Unidos e de Andrei Abramov, chefe da divisão da ONU que presta apoio técnico e financeiro a quase 4 mil ONGs afiliadas e facilita a participação delas em fóruns intergovernamentais.

Márcia acredita que a boa repercussão do projeto Mapear deveu-se, principalmente, a dois aspectos: “O mapeamento dos pontos apresenta bons resultados a um baixo custo, porque esse ônus é diluído entre todas as partes corresponsáveis por sua concretização”. Outro aspecto é o engajamento multisetorial que, ao incentivar a participação ativas de empresas, ONGs, sociedade civil e governo, teve resultado direto no custo. “Em muitos dos projetos apresentados no Simpósio faltava um maior engajamento dos diversos atores da sociedade civil”, observou.

Criado em 1994, em Genebra, o IPES reúne pesquisadores, estudiosos, policiais e juristas de todo o mundo, com a missão de promover a colaboração entre teoria (estudos científicos sobre a atividade policial) e a prática. O compartilhamento de boas práticas interdisciplinares e culturais, visando engrandecer a profissão policial e fomentar as discussões e produções científicas de grande relevância, é seu maior objetivo.

Além da PRF, este ano o Brasil contou com representantes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e das Secretarias de Segurança Pública dos Estados da Bahia e do Pará.

 

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